“Microescola” pode ser a resposta que você procura
Esse lugar que você procura, e que ainda não existe onde você está, pode ser o lugar que você fará vir a existir…
Nesse início de século estamos vivendo um momento muito especial na Educação, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
É verdade que, no geral, ainda predominam práticas, métodos e abordagens pedagógicas bastante tradicionais, ancoradas em concepções, princípios e objetivos alinhados com o que se vivia na era conhecida como a da Revolução Industrial, que deu forma ao que hoje reconhecemos como uma escola. A “grade de horário”, com o tempo diário dividido em fatias de 45 a 50 minutos demarcadas pelo soar de um “sinal” ou “sirene”, dentro das quais acontecem “aulas”, na esmagadora maioria das vezes expositivas, em salas onde alunos se encontram reunidos em turmas, divididos por “anos”, “séries” ou “períodos”, que seguem juntos estudando um mesmo programa, dentro de um mesmo cronograma, eventualmente submetidos a exames sob a forma de provas que resultam em notas, que por sua vez compõem médias que são confrontadas com “notas de corte” resultando em aprovação ou em reprovação… tudo isto expõe um organização de inspiração fabril, surgida para atender necessidades da indústria hoje chamada de 1.0 ou 2.0.
Mas, nesses tempos de indústria 4.0, cada vez mais educadores se aventuram a trilhar caminhos pouco conhecidos, ou mesmo desconhecidos, buscando encontrar novas formas de ensinar ou ajudar a aprender que estejam em maior sintonia com as necessidades da humanidade neste século XXI.
Porque o que aconteceu, sobretudo nas duas primeiras décadas do século, foi que os desencontros entre a escola forjada no século XVIII e as realidades vividas por crianças, adolescentes e jovens no mundo atual foram provocando efeitos preocupantes sobre a relevância do que a escola oferece e sobre a motivação para aprender por parte dos estudantes.
Alunos apáticos, assistindo aulas e fazendo tarefas e provas apenas por obrigação, com pouco ou nenhum engajamento, orientados por professores cada vez mais estressados com a indisciplina que decorre do desinteresse e da desmotivação dos estudantes, mas eles mesmos tendo sua motivação para trabalhar pouco a pouco minada por conta dos resultados desanimadores colhidos ao final de cada ano letivo… esse é um quadro infelizmente comum em boa parte das escolas brasileiras. E mesmo em muitos outros países.
E as famílias também sofrem com esse desalinhamento entre a Educação oferecida na esmagadora maioria das escolas, privadas ou públicas, e a realidade dos alunos e do mundo no século XXI. Alguém já observou sobre a Educação de hoje: “temos alunos do século XXI, estudando com professores do século XX, numa escola que segue métodos e práticas do século XIX”…
Muitos pais e mães olham para as opções oferecidas nas proximidades de onde residem e ficam desanimados, porque compreendem o que está acontecendo, percebem que a escola tem que trabalhar de outra maneira, diferente daquela das escolas em que estudaram décadas atrás. Olham para seus filhos, olham para o mundo de hoje, olham para o horizonte, para o futuro que se desenha ali. E percebem um enorme descompasso em relação às alternativas educacionais oferecidas onde estão.
Essas mães e pais desejam uma outra Educação para seus filhos, numa outra escola, de outro tipo, inovadora, mais alinhada com as necessidades e a realidade de seus filhos, que promova seu desenvolvimento para viverem no mundo de hoje, melhor preparados para os desafios futuros. Mas não a encontram onde estão.
Por isso desanimam. E até mesmo se angustiam.
Um desânimo e uma angústia que também se vê em alguns profissionais da Educação, que ficam diariamente esgotados, com a sensação de que estão “enxugando gelo” ou “dando murro em ponta de faca” nas escolas nas quais trabalham.
São educadores que igualmente percebem que a Educação precisa mudar e que a escola não pode continuar a se organizar e funcionar do mesmo jeito que no passado. Desejam experimentar uma outra maneira de estruturar a escola, novos métodos, novas práticas, outras tecnologias, porque acreditam que uma outra forma de fazer Educação é não apenas possível, como também é extremamente necessária para esse novo tempo.
E, tal como as famílias, também não encontram lugar para realizar esse desejo. Ao seu redor, no lugar onde vivem, encontram apenas escolas aprisionadas num tempo que já passou, sem espaço para inovar. E, quando tentam fazer algo diferente, encontram resistência de gestores e pais, além de pouco ou nenhum apoio entre seus pares docentes.
Mas não conseguem deixar de sonhar e procurar lugar para transformar seu desejo em realidade. No entanto, como é difícil encontrar esse lugar! Às vezes parece quase impossível…
Se você se identificou com esses pais ou esses educadores, deixe-me lhe dizer: há uma saída para isso, um caminho que talvez você já tenha até pensado em trilhar, mas recuou quando lhe pareceu ser demasiadamente pesado e complicado.
Esse lugar que você procura, e que ainda não existe onde você está, pode ser o lugar que você fará vir a existir: uma escola criada por você, talvez junto com mais outros educadores ou pais/mães que estão na mesma busca.
É o que muitos profissionais da Educação, pais e mães estão descobrindo pelo mundo afora.
Primeiro, eles estão se descobrindo. Estão vendo que não estão sozinhos nessa busca. Descobrem outros professores, educadores, pais e mães com as mesmas preocupações e com os mesmos sonhos. E isso é algo poderoso. Quando pessoas que deixam de sonhar sozinhas se encontram e passam a sonhar juntas, coisas podem começar a acontecer.
Em segundo lugar, estão descobrindo que criar uma escola pode ser menos difícil e menos complexo se essa escola puder ser organizada de uma outra maneira, diferente da convencional, com outra estrutura, mais leve e ao mesmo tempo mais eficaz… sob a forma de uma MICROESCOLA!
Se essa ideia despertou seu interesse, por favor fique à vontade para me procurar no meu Whatsapp para a gente conversar mais sobre isso…
Até daqui a pouco…
